terça-feira, 23 de agosto de 2011

sábado, 23 de maio de 2009

Equipe


Nossa equipe é formada por Yhoramn Hugo, Mateus Monteiro, Renata de Araújo, Jéssica Cobra, Rebecca Ferreira e Igor Rafael, somos alunos do colégio Evolutivo Centro-Sul da turma 2ºT Manhã.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Enredo da Peça

Rosa, protagonista, é uma mulher muito pobre e honesta que compra uma casa na Aldeota a fim de que pudesse dar uma vida melhor a sua filha, Maria Galante, moça muito linda, desejada pelos homens. Depois de muito trabalho, ela consegue comprar essa casa, o que ela não sabia é que a compra havia sido ilegal. A escritura fora feita em papel almaço, mas isto Rosa só tomará conhecimento no final da estória.
Em sua tapera, funcionava um tipo de café, pois ela vendia quitutes e café para os trabalhadores da construção civil, já que havia muitas construções nas proximidades.
Maria Galante namorava um sujeito sabido chamado Vasques, cujo comportamento deixava a Rosa desconfiada a ponto de alertar a Maria, dizendo que ele tinha “cara de casado”.
Rosa tem marido, Crispim, que é marinheiro; o problema é que ele está viajando há dez anos. Rosa mesma desacreditada por todos, ainda espera o retorno do marido e se mantém fiel.
Aparece um casal muito rico, Dr. Severiano e Dona Julieta, querendo comprar o terreno onde mora Rosa, já que Dona Julieta, além de achar que a casa de Rosa estragava o ambiente, queria uma visão panorâmica do mar. O casal faz a oferta, mas Rosa se nega aceitar a oferta. Dona Julieta arrogantemente ameaça a Rosa e o marido faz novas ofertas, entretanto Rosa não muda de opinião.
Passada essa cena, um dia Vasques traz a notícia que o Crispim está chegando.

Rosa prepara uma recepção para o marinheiro. Quando Crispim chega, Rosa percebe que ele já não era o mesmo, havia mudado muito, o jeito de falar, seus gostos, tudo. Ele trata Rosa com menosprezo e ofensa. Rosa, muito triste, manda-o embora.

No casamento da filha Maria, a polícia entra e pega Maria vestida num vestido da mulher do deputado, que Emília havia lhe emprestado. Maria retira o vestido e consegue fugir; grávida, acaba por se juntar com Vasques, pois se confirma o que sua mãe já desconfiava: ele era casado e assim não poderia se casar com Maria.
Depois de todas essas desgraças e de rejeitar várias propostas do Dr. Severiano, chega à casa de Rosa um oficial de justiça com uma ordem de despejo. Ela apresenta a escritura da casa, causando risos ao oficial, pois não passava de uma fraude, como Rosa era analfabeta, fora enganada.
Rosa é despejada e “encosta-se, trêmula, a um dos móveis, como se fosse ela mesma um pedaço de madeira, uma tábua, uma coisa, e não uma criatura humana”.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Personagens

Rosa

Batalhadora, muito preocupada com a criação e sustento de sua filha Maria. Mulher muito direita e presa os valores da família.

Maria Galante

Filha de Rosa. Sonhadora e apaixonada pelo seu namorado, Vasques, com o qual pretende se casar.

Dr. Severiano

Homem rico e ambicioso. Insistente, fez de tudo para Rosa vender seu terreno.

Emília

Trabalhadora, engoma roupas para fora e amiga de Rosa. Sempre se atreve a vestir as roupas de seus clientes, e corajosa em achar que nunca irão descobrir.

Dona Julieta

Esposa de Dr. Severiano. Como toda mulher de classe alta, muito refinada e com modos superiores aos da maioria dos personagens.

Frederico

Como todo vigia, é sempre bem informado e está sempre alerta aos acontecimentos das redondezas.

Crispim

Marido de Rosa. Antes de passar tanto tempo fora, era carinhoso e atencioso com a família. Após voltar de viagem, tornou-se insensível e frio com Rosa, sem contar com o hábito de beber, que até então não tinha.

Beltrão

Subdelegado da região. Segundo a cena do casamento de Maria, Beltrão mostrou-se rude e destinado a acabar com a festa para receber o vestido que pertencia a mulher do deputado, tudo para cumprir seu trabalho.

Mulher

Empregada de Dona Alva, esposa do deputado. Mostrou-se destinada a tomar de volta o vestido de sua patroa.

Oficial de Justiça

Por se tratar do despejo de Rosa, ele aparece com ato de crueldade na cena em que ela é despejada.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Bibliografia do Autor


Cearense, radialista, jornalista, escritor, teatrólogo e pesquisador, Manuel Eduardo Pinheiro Campos nasceu em 1923, em Guaiúba, então distrito de Pacatuba. Estreou em 1943, com o livro de contos Águas Mortas. Seguiram-se, neste gênero, em 1946 Face Iluminada, em 1949 A Viagem Definitiva, em 1965 Os Grandes Espantos, em 1967 As Danações, em 1968 O Abutre e Outras Estórias (constituído por uma seleção dos presumíveis melhores contos), em 1970 O Tropel das Coisas, em 1980 Dia da Caça, em 1993 O Escrivão das Malfeitorias, em 1998 A Borboleta Acorrentada e em 1999 O Pranto Insólito. Tem também peças de teatro, livros de folclore, romances, ensaios, biografias, memórias, além de grande número de produções especiais para o rádio e televisão. Seus principais romances são O Chão dos Mortos e A Véspera do Dilúvio. Durante dez anos dirigiu a Academia Cearense de Letras; foi Secretário de Cultura do Estado, Presidente do Conselho Estadual de Cultura, e é Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal do Ceará. Figura em antologias nacionais e internacionais de contos. É bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais. Iniciou-se nas letras escrevendo, dirigindo e representando peças de teatro. Sua peça O Morro do Ouro foi representada 350 vezes; A Rosa do Lagamar, mais de 500. Sua obra teatral foi reunida em dois volumes, contendo O Demônio e a Rosa, O Anjo, Os Deserdados, A Máscara e a Face, Nós, as Testemunhas, no primeiro, A Donzela Desprezada, O Julgamento dos Animais, O Andarilho, além das já mencionadas. Tem pequenas histórias incluídas em dez antologias, das quais duas no Uruguai e uma na Alemanha.

Faleceu aos 84 anos, em 19 de setembro de 2007, devido a complicações de um Acidente Vascular Cerebral.